terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

HIV E TMI (Transmissão Materno Infantil)

Desculpem minha ausência durante esse último mês, pois estava de férias (todos merecemos, não é mesmo?!). Mas, hoje, estou postando este pequeno artigo abaixo e preparando alguns outros.

É de meu conhecimento que tramita no Congresso, desde o ano de 2004, o Projeto de Lei 4393/2004, do Deputado Federal Enio Bacci, que dispõe sobre a concessão gratuita de ligadura tubária para portadoras do vírus HIV.
Enquanto cientistas continuam a busca por uma vacina que previna ou cure a aids, a questão é: Como a sociedade e em especial portadores (as) do vírus HIV que desejam ou não a maternidade e/ou paternidade receberiam essa Lei?
O Centro de Referência de DST/aids e a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo em pesquisa recente com 250 homens e mulheres soropositivos obteve os seguintes percentuais: 43% dos homens desejam ser pais, 53% não desejam e 4% não sabem. Quanto às mulheres, 20% desejam a maternidade.
Especialistas afirmam que mulheres soropositivas que recebem medicamento anti-retroviral a partir da14° semana de gestação e durante o parto e seus bebês recebendo anti-retroviral oral nas primeiras semanas de vida, sem aleitamento materno, o risco de infecção para eles pode cair em até 2%.
Médicos também garantem que há comunicação entre a placenta e o feto, situação que favorece a contaminação. Melhor seria a inseminação artificial, seguida de procedimentos que já ocorrem em portadoras do HIV, mesmo assim, a inseminação não é garantia do nascimento de um bebê negativado.
O que podemos afirmar é que os Profissionais de Saúde e os Serviços de Atendimento têm obrigação médica e legal de promover e proteger os Direitos Reprodutivos de todo cidadão.
Mais uma questão polêmica que envolve a vivência da sexualidade: A maternidade e paternidade de portadores do vírus HIV.


Minha próxima palestra:
Quando? 16/2/2011
Onde? APPAI-RJ.
Que horas? Das 9h às 13h.